Foi divulgado pela BBC que no sushi foi encontrado mais um benefício para nossa saúde. Que vem das algas ingeridas que são manipuladas, inclusive, na produção do sushi. Todos sabemos que o seu cardápio possui baixas taxas de gordura, altas taxas de proteína, carboidratos, rico em vitaminas, minerais e Omega-3.
A ciência explica melhor: Para que haja a vida, é necessário que as reações químicas que a sustentam se dêem a uma determinada velocidade. Se não fossem catalisadas, muitas dessas reações bioquímicas não se realizariam a uma velocidade relativamente elevada. Em organismos vivos, a catálise de reações químicas é feita pelas enzimas que são proteínas.
Segundo os pesquisadores da Universidade Pierre et Marie Curie (UPMC), em Paris, ao ingerir as algas, ingerimos também bactérias marinhas que contêm o código genético para secretar uma enzima digestiva capaz de quebrar as algas em moléculas menores. A descoberta demonstra que os alimentos e sua maneira de preparo têm o potencial de influenciar a flora intestinal do homem. De acordo com o microbiologista americano Justin Sonnenburg, diz que o estudo francês evidencia ainda a importância das bactérias da flora humana adaptarem-se às constantes mudanças de nosso ambiente e nossa dieta . Uma dieta rica em comida japonesa, como os tradicionais sushis, pode transferir genes de bactérias marinhas para a flora intestinal humana, permitindo a absorção de nutrientes que de outra forma o corpo humano não conseguiria digerir.

Porphyra
A equipe de cientistas liderada por Jan-Hendrik Hehermann da UPMC, conseguiu isolar uma nova enzima digestiva encontrada em bactérias que vivem nas algas vermelhas Porphyra, entre as quais está o nori, usado nos sushis. Examinando várias bases de dados genéticas para tentar descobrir onde mais poderiam encontrar essa enzima, os cientistas a acharam em bactérias intestinais de um grupo de 13 japoneses. “Cinco dessas 13 pessoas tinham este mesmo gene em sua flora intestinal. E o resto apresentou genes similares que codificam enzimas semelhantes”, explicou Mirjam Czjzek, também da UPMC. “Quando examinamos o estudo genômico da flora intestinal de um grupo de americanos, vimos que nenhum deles apresentou o mesmo gene.” Czjzek afirma que a rota mais provável para as bactérias marinhas chegarem ao intestino é através da ingestão de algas.
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