Xilogravura de Utagawa Kunisada (1786-1865)
Segundo o folclore japonês, no fundo do mar, sob o arquipélago, vive o Namazu, um peixe gigante. Quando ele se movimenta, terremotos acontecem.
O Namazu é um bagre, peixe escuro com grandes bigodes, de hábitos noturnos que costuma viver próximo de superfícies sólidas, no fundo de águas pouco profundas.
De acordo com a lenda, apenas o deus Kashima é capaz de controlar o Namazu, colocando uma grande pedra sobre sua cabeça. Na pedra, estão escritos os ideogramas “kaname ishi” (pedra fundamental, em português).
Outras versões da história falam de uma espada e até de um tipo de abóbora como forma de imobilizar a criatura. Porém, Kashima às vezes dorme de cansaço da vigília, então o peixe consegue escapar. O movimento, especialmente da cauda, causa o terremoto.
Como qualquer elemento do folclore, há muitas outras interpretações para a lenda do Namazu. Desde protetor de rios até elemento de crítica social, em geral, ele está associado a um período de grandes mudanças.
O Namazu foi tema de diversos ukiyo-e, xilogravuras famosas no Japão entre os séculos 17 e 19. Em muitas delas, ele aparecia como metáfora da redistribuição de renda, uma vez que, após um terremoto, os mais abastados dividiam sua riqueza com os pobres para a reconstrução do local onde viviam.
A partir do período Edo (1603-1867) e até os dias de hoje, o Namazu recebeu uma imagem mais positiva, representando o aviso de que uma catástrofe está para acontecer. Por exemplo, em placas de sinalização referentes à prevenção de catástrofes naturais e até em amuletos, é possível ver o Namazu ilustrado de uma forma mais simpática.
Estátua do Namazu na cidade de Yoshikawa Acessado em<http://madeinjapan.uol.com.br/2011/03/24/na-mitologia-japonesa-terremotos-sao-causados-por-peixe-gigante/>
Segundo o folclore japonês, no fundo do mar, sob o arquipélago, vive o Namazu, um peixe gigante. Quando ele se movimenta, terremotos acontecem.
O Namazu é um bagre, peixe escuro com grandes bigodes, de hábitos noturnos que costuma viver próximo de superfícies sólidas, no fundo de águas pouco profundas.
De acordo com a lenda, apenas o deus Kashima é capaz de controlar o Namazu, colocando uma grande pedra sobre sua cabeça. Na pedra, estão escritos os ideogramas “kaname ishi” (pedra fundamental, em português).
Outras versões da história falam de uma espada e até de um tipo de abóbora como forma de imobilizar a criatura. Porém, Kashima às vezes dorme de cansaço da vigília, então o peixe consegue escapar. O movimento, especialmente da cauda, causa o terremoto.
Como qualquer elemento do folclore, há muitas outras interpretações para a lenda do Namazu. Desde protetor de rios até elemento de crítica social, em geral, ele está associado a um período de grandes mudanças.
O Namazu foi tema de diversos ukiyo-e, xilogravuras famosas no Japão entre os séculos 17 e 19. Em muitas delas, ele aparecia como metáfora da redistribuição de renda, uma vez que, após um terremoto, os mais abastados dividiam sua riqueza com os pobres para a reconstrução do local onde viviam.
A partir do período Edo (1603-1867) e até os dias de hoje, o Namazu recebeu uma imagem mais positiva, representando o aviso de que uma catástrofe está para acontecer. Por exemplo, em placas de sinalização referentes à prevenção de catástrofes naturais e até em amuletos, é possível ver o Namazu ilustrado de uma forma mais simpática.
Estátua do Namazu na cidade de Yoshikawa
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